Técnicos brasileiros conhecem inovações
em nutrição de vacas leiteiras
Médicos veterinários, agrônomos, zootecnistas e demais profissionais ligados à nutrição de
vacas leiteiras participaram, na última semana, em Chapecó (SC), do treinamento Agricultural
Modeling and treining Systems (AMTS). A iniciativa foi uma promoção da 3rlab em parceria com a
LG, Rehagro, Kera Nutrição Animal, Poli Nutri, Phibro Animal com apoio do Sebrae/SC.
A capacitação, que também foi realizada em Castro (PR), Uberlândia (MG) e Passo Fundo
(RS), teve por objetivo promover a interação entre condições existentes nas fazendas e a
capacidade de realizar um bom balanceamento nutricional. Entre os palestrantes esteve um dos
mais renomados especialistas no segmento de vacas leiteiras, o consultor em bovinocultura de
leite em todos os continentes, Thomas Tulutky, e outro conceituado especialista da área, o
diretor da 3rlab – Marcelo Hentz Ramos.
Segundo Ramos, o foco das palestras esteve voltado à compreensão da qualidade da
forragem, bem como para as novidades em nutrição de vacas leiteiras e a experiência de técnicos
acostumados a analisar forragens nas fazendas brasileiras. Com isso, foi possível aprofundar o
embasamento teórico sobre requerimento de nutrientes para bezerra, novilha e vaca e sobre
suprimento de nutrientes com foco para aminoácidos, amido, gordura e minerais. Também foi
possível avaliar o balanceamento de 20 dietas com ingredientes e situações encontradas no sul
do país, além de discutir os pontos de importância na tomada de decisão para a adição de
ingredientes e aditivos.
Ramos destacou que entre os principais objetivos do treinamento está a melhoria da
eficiência técnica, visando a tomada de decisões adequadas nas fazendas e o aumento da
qualidade dos produtos. “A capacitação ofereceu os conceitos mais avançados em balanceamento
e dietas ao produtor. Nosso objetivo é treinar os técnicos para que possam trabalhar no Brasil com
a mesma qualidade americana”, ressaltou ao lembrar que os Estados Unidos detêm o que há de
mais avançado em ciência e tecnologia, sendo responsáveis por 95% da geração de
conhecimento em qualquer área.
Atualmente, o Brasil produz 35 bilhões de litros de leite por ano e o crescimento no Sul em
2014 foi de 15%. Com a produção de 2,8 bilhões de litros/ano, o Estado de Santa Catarina é
reconhecido como o quinto produtor nacional. Praticamente, todos os estabelecimentos
agropecuários são produtores, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o
controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000
produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia.
“A importância de aperfeiçoar técnicos que atuam na área no país é gigantesca, pois para produzir
um real em leite, são gastos de R$ 0,50 a 0,70 centavos em nutrição”, concluiu Ramos.
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