Fonte:InfoEscola
Taísa da Silva
O milho (Zea mays L.)pertencente à família Gramineae/Poaceae é originária de outra planta, o teosinto, uma subespécie mexicana que há mais de 8000 anos e que é cultivada em todo o mundo.
Por sua grande adaptabilidade, decorrente da existência de variados genótipos, o cultivo do milho se dá em climas tropicais e temperados. A cultura tem como finalidade a utilização na alimentação humana e animal, devido às elevadas qualidades nutricionais, já que contém quase todos os tipos de aminoácidos, faltando apenas lisina e triptofano. Neste artigo será abordado um pouco da morfologia desta super-planta.
Semente
A semente do milho que é classificada em botânica como do tipo cariopse e se divide em três partes: pericarpo, endosperma e embrião.
O pericarpo é uma camada fina e resistente que constitui a parte mais externa da semente.
O endosperma é a parte envolvida pelo pericarpo e apresenta um maior volume, sendo constituída de amido e outros carboidratos. No endosperma a parte em contato com o pericarpo, é chamada de camada de aleurona, esta é muito rica em proteínas e enzimas sendo determinante no processo de germinação.
O embrião, se encontra ao lado do endosperma, ele possui os primórdios de todos os órgãos da planta desenvolvida, ou seja é como se fosse a planta em miniatura.
Quando existem favoráveis condições de umidade e temperatura, a semente do milho germina. Esse processo leva de 5 a 6 dias. Para que ocorra a germinação da semente a temperatura do solo deve ser maior que 10ºC, sendo o ideal em torno de 15ºC. Já em fase de desenvolvimento vegetativo e na floração as temperaturas ótimas variam de 24 a 30 ºC, e quando acima de 40 ºC, prejudicam fortemente o desenvolvimento da cultura.
REFERÊNCIAS
CORRÊA, CLOVIS EDUARDO SIDNEI. SILAGEM DE MILHO OU CANA-DE-AÇÚCAR E O EFEITO DA TEXTURA DO GRÃO DE MILHO NO DESEMPENHO DE VACAS HOLANDESAS – Lavras/UFLA, 2001. 102 p. :il.