Cristiane Andrade Pinto
Universidade Federal de Lavras 3rlab
A secagem tem finalidade de reduzir o conteúdo de umidade dos grãos e sementes a um nível adequado para que sejam executadas as operações de beneficiamento e para manter o produto em armazenamento seguro até sua comercialização, permitindo que o produtor negocie seu produto em um melhor momento. A secagem, por diminuir a atividade metabólica do produto e de seu ecossistema, garante uma armazenagem segura e prolongada.
A redução da umidade faz diminuir a água disponível no produto que, de outro modo, seria aproveitada por microrganismos, como fungos, que podem ser toxigênicos, além de diminuir o metabolismo da massa armazenada, retardando todas as reações bioquímicas dos grãos e sementes que levam à perda de qualidade, podendo atingir, inclusive, a deterioração do produto. A velocidade de secagem é de fundamental importância quando se consideram tempo e deterioração do produto. A secagem natural, ainda na lavoura, não permite obter um produto de qualidade devido à desuniformidade da maturação dos grãos. Dentro da planta e entre plantas, além das condições climáticas adversas.
Logo após a maturidade fisiológica, as sementes ainda unidas à planta-mãe iniciam o processo de perda de água natural. Esse processo ocorre na natureza para que as sementes sejam dispersas mais facilmente por vetores, como os pássaros ou vento, e para que mantenha sua viabilidade até encontrar um local ideal para se propagar. Nas espécies cultivadas para fins comerciais, bem como para alimentação humana, entre o ponto de maturidade fisiológica e o momento da colheita, os grãos, ainda na lavoura, deverão perder água até atingirem, o ponto de fácil colheita mecânica. Neste intervalo de tempo pode ocorrer diminuição da qualidade.
A secagem com ar forçado é uma operação essencial para se obter um produto de alta qualidade, e para tal são utilizados secadores com desenhos modernos (figura 1), que conservam as características do produto e com bom aproveitamento energético. A qualidade diz respeito à manutenção da aparência e das propriedades nutricionais dos grãos e da viabilidade, no caso de sementes.
Figure 1: Secador de grãos
A perda de qualidade é devida, principalmente: aos danos mecânicos; à descoloração; ao ataque de insetos e à ocorrência de micotoxinas; e nas sementes à diminuição de germinação e de vigor. Estas perdas são ocasionadas: por problemas na lavoura, na colheita, por ataque de insetos, por contaminação com fungos e bactérias, infestação de ácaros ou roedores e por teores de água elevados, ocasionando aumento de metabolismo. Para evitar estes problemas devem ser utilizadas técnicas adequadas de pré e pós-colheita, de modo a manter a boa qualidade do produto. Uma das técnicas mais importantes é a secagem, de grão e sementes.
O processo de secagem envolve transferência de calor e massa entre o produto e o ar secante, de modo que o ar e o produto fiquem em equilíbrio térmico e higroscópico. A água do produto é removida na forma de vapor e é absorvida pelo ar circundante. Portanto, o produto tem que estar envolto por uma massa de ar seco capaz de absorver a água removida dos grãos e retirá-la da massa de grão por corrente de ar forçada, em geral, por um ventilador.
Logo após a maturidade fisiológica, as sementes ainda unidas à planta-mãe iniciam o processo de perda de água natural. Esse processo ocorre na natureza para que as sementes sejam dispersas mais facilmente por vetores, como os pássaros ou vento, e para que mantenha sua viabilidade até encontrar um local ideal para se propagar. Nas espécies cultivadas para fins comerciais, bem como para alimentação humana, entre o ponto de maturidade fisiológica e o momento da colheita, os grãos, ainda na lavoura, deverão perder água até atingirem, o ponto de fácil colheita mecânica. Neste intervalo de tempo pode ocorrer diminuição da qualidade.